Cada sujeito tem sua análise não em referência a outros ou ao que a cultura espera dele,e sim segundo o que ele próprio é em seu desejo inconsciente. Entre o saber, o amor, o outro, os impasses, a repetição, a subjetividade, falar em desejo não é tratar de seus desejos pessoais. Ou ainda melhor, é preciso ceder em seu desejo ao exercício da função do analista.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Invisível aos olhos
Criança diz: -Tiaaaa quantos anos eu tenho???
Psicintia diz:- Ahhhhh vc sabe! Conte nos dedos!!!
- Tia? Você não sabe quantos anos eu tenho? Está brincando não é?
- Hummm, eu quero saber se você sabe contar nos seus dedinhos...!!! ( Puts...Quantos anos ele tem mesmo caramba?!!!)
- Está brincando? Está sim! Fala!Fala quantos?!!!
E a tia teve a percepção clara do quanto era importante para aquela criança saber o quanto havia sido acolhida pela tia que estima, como pessoa. Pessoa sim. A criança não imagina o quanto contribui positivamente para o sujeito.
A sua naturalidade e espontaneidade nos conduz a olharmos de dentro para fora o sujeito. E este invisível é essencial aos olhos.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Triagem
Selecionar, triar, interromper, amarrar, fechar ciclo, harmonizar-se, aliviar, não se entregar, repensar, valorizar, criar algo novo, analisar, refletir, direcionar, não se acostumar...Ficaria aqui citando vários sentidos que esta palavra me transporta. Transportar também é uma.
Digamos que com o tempo as pessoas tornam-se mais seletivas e passam a saber diferenciar o joio do trigo. Acho que hoje estou afiadíssima...É melhor pararmos por aqui...
sábado, 8 de agosto de 2009
Eu uso óculos?
domingo, 31 de maio de 2009
'Espelho meu'
Fico refletindo sobre como a imagem de nosso corpo está sendo posta como sendo o cartão de visita . Sendo assim, pessoas comem (ou não comem) nem o necessário para ter uma vida sadia e suprir todas as necessidades biológicas de que o corpo necessita. E a mente? Nem se fala... Pessoas tornam-se magérrimas e muitas vezes ficam doentes. De corpo e alma.
Recentemente estava em um almoço numa churrascaria e algumas mulheres comiam e refletiam sobre quantas horas deveriam reservar nesta próxima semana para frequentar a academia de ginástica a fim de expulsar toda a gordura que estavam ingerindo. E o lazer? E o prazer em saborear uma deliciosa picanha? Não existia. Meus ouvidos estavam quase a entregar a minha mente para o spinning de 2ª feira, mas não me entreguei. Presenciei o momento e refleti sobre tais valores.Me questionei em pensamentos enquanto escutava a conversa delas: Por que será que elas vieram almoçar numa churrascaria? Por que não posso tomar uma bebida enquanto eu como para aliviar a minha sede?Irei engordar 5 kg se eu comer a sobremesa?
Na realidade, o corpo pode até tornar-se magro, porém seus problemas, seus traços, sua interpretação continuarão as mesmas independentemente disto.As suas angústias estarão presentes ainda por que o que te incomoda está muito além do tamanho de seu manequim.
Digo, não é necessariamente comer tudo o que ver pela frente. Para isto, existem os profissionais especializados para montar e te auxiliar num cardápio de acordo com suas práticas de exercícios físicos e as necessidades de seu corpo.
Cuide-se, pois os transtornos alimentares (bulimia, anorexia, compulsão alimentar, obesidade...) tornam-se mais frequente do que vocês imaginam. E reflitam sobre o que estará por trás deste seu culto a beleza? Ser aprovado socialmente em seu grupo? Tornar o corpo belo mais indispensável do que a sua boa conversa sadia? Ser reconhecida socialmente pela sua beleza física?
A sua auto estima deve-se a aceitação de seus valores e à sua satisfação pessoal.
sábado, 30 de maio de 2009
Ser você
Deve saber em que dia nasceu, qual é o número de seu calçado, o horário que deve de chegar ao trabalho, que prefere doce ao salgado, que gostaria de viajar para tal localidade, que seu perfume preferido acabou e precisa de outro.
Mas você sabe como se sente neste momento? Como se comporta diante de pessoas conhecidas e pessoas estranhas? Como as pessoas lhe enxergam? Como retribui a um sorriso? A uma lágrima? A um gesto de carinho? Como se comporta no ambiente de trabalho? Por que não consegue deixar de mentir? Consegue dizer ' eu te amo' (sem modismos) a alguém que lhe deixou marcas mesmo sem saber que o fez? Se sua família é feliz com sua cia? Se o seu vício entristece a alguém? Não consegue parar de comer e consequentemente engordar? Se é falante quando deve se calar? Percebe quantas vezes joga seus cabelos para trás enquanto conversa (suas defesas?)? Se esquiva diante de uma situação constrangedora? Ou enfrenta?
Estas descobertas vêm com o desenvolvimento mental e vão se orientando sempre que estas questões vêm a sua consciência (Ao admitir que).
É esta a ajuda intelectual que lhe torna mais fácil superar a resistência entre o consciente e o inconsciente.
O fato é...
Sem que exista um ponto focal para continuarmos a jornada da vida, em alguns aspectos da corrida pode aparecer a angústia.
É assim: Parece que você caminha... Caminha e nada sai do lugar, ou nada acontece como o esperado. Ás vezes até acontece, mas diante de tanta sede de mudança, de transformação, de atingirmos o objetivo (ou objeto) proposto não temos olhos para vermos a simbólica mudança que já pode ter ocorrido, por mais estranho que pareça.
Vale citar que estamos falando do SEU objeto ou objetivo sugerido, SEU objeto de desejo e este age de acordo com as suas motivações.
Parece até que você está sozinho, na luta e está. Porque são os seus desejos. Portanto você deve buscá-los e levar em consideração que para o outro que de alguma forma é peça pertencente de seu 'quebra- cabeça' possa ser um desejo insignificante.
É duro, compreendo, mas você pensa de maneira diferente.
Procure enxergar a essência da realidade tal como ela é!
sexta-feira, 17 de abril de 2009
O Amor e a Necessidade
Centrar a vida no amor e na sexualidade não é ultrapassado. A inquietação existe até nos dias de hoje onde se buscam causas e concluem experiências científicas sobre diferentes temas ligados ao comportamento humano constantemente.
O amor nos conduz, nos transporta, nos modifica, nos acolhe, nos entristece, nos faz sorrir, nos faz chorar, nos gera dúvidas, confusões, confissões, nos basta? Não, precisamos também nos suprir com elementos da necessidade.
O discurso de amor é contundente. Pessoas dizem: "Você é o ar que eu respiro" ou "Não consigo viver sem você".
Precisamos do amor, é uma relação simbiótica, funcional. É como se fosse uma necessidade de sobrevivência. No sentido fraternal, no sentido sexual, no sentido maternal...
O amor é efetivamente aquilo que escapa a razão; Por que estou amando? Por que amei? Por que necessito de amor? Questione-se. Seria simples e fácil falar do amor para você?
Apesar da necessidade de instalar o amor em nossas vidas (A sua amiga ama, o seu patrão é amado, o seu conhecido já amou e hoje ama outra (o)...) geralmente quando falamos em amor, falto-nos palavras...(um exemplo disto é este próprio texto. Percebo que ficou pontual e taxativo) assim como me falta agora a escrita.
domingo, 12 de abril de 2009
A angústia gera transformação
A angústia se apresenta frente a acontecimentos que fogem de nossas escolhas, que seguem rumos contrários ao que gostaríamos que seguissem, talvez. É uma estrada reta, ou cheia de curvas que por mais que você obedeça a sinalizações, as colisões podem acontecer. Necessária ou desnecessariamente? Depende do que você entende por necessário ou não. Sim. Tudo é muito subjetivo. Subjetivo o bastante para que fulano ou ciclano criem divergências sobre o causador da tal colisão.A angústia pode ser em função do outro. O outro nem sempre ou quase sempre não tem consciência que seja o tal causador.
A colisão acontece sem ao menos deixar marcas no corpo, ela aparece inconsciente ou conscientemente. E daí, da angústia gerada aproxima-se uma tristeza, uma baixa auto estima, um dia cinzento que nem mesmo você saberia dizer do que se trata.
Mas, levando em consideração que a angústia gera transformação, sejamos otimistas para falarmos em “há males que vem para o bem".
A transformação pessoal se faz à medida que o nível de sua angústia seja o bastante para que você mude, conviva melhor com o lhe incomoda ou inicie um processo de transformação (Já podemos falar em transformação!)
Dê corda á sua angústia, viva a sua angústia para que ela seja de fato proveitosa para você!
sábado, 4 de abril de 2009
Encare a ilusão da sua óptica!
segunda-feira, 23 de março de 2009
Rir do "Amor " faz bem!
Vejo flores em você!
domingo, 22 de março de 2009
Sintomas
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
1 x 1 Sempre!
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Fulano surtou!
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
A mentiras que você conta
Discurso de uma analista
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
A riqueza que nós temos
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Ciclo,repetição...
Repensar de onde vim para onde vou é pensar em quais características estamos nos espelhando "neste" outro que citei acima. Sim, porque existem bons feitos ou não, não é mesmo?
Sinto ciúmes porque minha mãe também é assim, sinto mágoa porque meu avô fez o mesmo com minha avó, sinto raiva de fulano porque me ensinaram que fulano não é gente boa, desconfio porque me ensianaram a ser assim, comprei tal carro porque meu pai gostaria de ter um deste, curto doces caseiros assim como minha avó, sou tímido porque meu irmão sempre foi melhor que eu, faço terapia porque eles acharam melhor assim....Espera aí...Suas escolhas, devem ser articuladas de acordo com a sua própria vontade.
É claro que não devemos levar ao extremo. Até porque é bacana trocar com o outro idéias e opiniões.Uma pessoa com mais experiência de vida pode ter um discurso significante.
Em quem você se espelha? Lembre-se, podemos admirar o outro sim, mas é bom ter o zelo de não repetir dificuldades, sentimentos e atitudes que não são nossos. São questões alheias que poderemos vir a repetir inconscientemente.
Não justifique seus "porques" indevidamente.
Cabe aqui repensar. Por que sinto ciúmes? Por que sinto mágoa? Por que sinto raiva? Por que escolhi tal lugar? Por que escolhi tal caminho? Por que quero "X" e não "Y"???
" Como vocês sabem, nós não nos vangloriamos jamais da completude e do acabamento definitivo de nosso saber e de nosso poder. Estamos tão prontos,agora, como estávamos, antes, a admitir as imperfeições de nosso conhecimento, a considerar qualquer coisa nova que se apresente, e a modificar, na nossa abordagem, o que possa ser colocado como algo melhor."
Sigmund Freud ( 1919:201).